1. Para os bebês, no início, o livro é como um brinquedo a ser explorado. Por isso, primeiramente, os livros podem ser de pano, de banho e cartonados. Um ou dois volumes já são suficientes para a formação desses leitores!
2. Evite títulos com imagens estereotipadas e que simplesmente associam um desenho ao nome de determinado objeto. Adquira obras que possam ampliar o repertório estético dos bebês, com ilustrações a partir de diferentes projetos gráficos e literários, os livros-álbum.
3. Relembre as cantigas, canções e parlendas que fazem parte da suas memórias como mãe/pai. Com isso, resgatamos a cultura oral brasileira, criando laços simbólicos entre as gerações.
4. Os bebês gostam que repetir experiências prazerosas. Por isso, história com estrutura que apresenta elementos de repetição costumam agradá-los, além de ter trechos facilmente memorizados.
5. Dê atenção a entonação, sonoridade e ritmo das palavras tanto na hora de contar a história, como de escolher um livro. Eles gostam muito de histórias rimadas.
6. Histórias nas quais novos elementos vão sendo incluídos a cada página (contos de acumulação) são uma ótima opção. Esse formato permite que os pequenos memorizem os trechos lidos, participando ativamente.
7. Toda boa biblioteca precisa ter livros de poemas. Bebês adoram metáforas e estão muito atentos aos jogos de linguagem, ao ritmo e à sonoridade presentes na nossa comunicação.
8. Os contos de fadas também têm o seu valor por sua alta qualidade artística e permanência através dos tempos. São textos que aproximam as crianças da cultura universal. Além de que hoje em dia já tem versões atualizadas e mais contextualizadas.

Débora Andrade
Psicóloga Clínica e Perinatal
CRP-09/13859
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