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Mostrando postagens de outubro, 2020

MATERNIDADE ENTRE LINHAS: CAMILLA TAIA

RELATO DA CAMILLA SOBRE A GESTAÇÃO E O NASCIMENTO DA SUA FILHA BRUNA " Gratidão a Deus!!  Ele que é digno de toda honra e louvor. Preciso agradecer pela linda família que Ele me deu, pelas minhas filhas , nosso presente mais gracioso. Dois milagres! Depois de tentativas frustradas, choros e muita oração, veio a Bruna. Me lembro que ajoelhei no dia da transferência do blastocisto e disse a Deus que seria minha última tentativa. Quem já passou por esse tratamento sabe o quanto meche com nosso emocional. E deu certo, engravidei! Foi uma gestação bem tranquila, até que cheguei ao sétimo mês e descobri que eu estava com toxoplasmose. O mundo caiu. Exames atrás de exames, medicamentos. E eu ouvia que eu tinha que estar preparada , pois as sequelas a gente ia ver só ao nascer. E aí?! Dobramos joelhinho no chão e foi jejum e muita oração. Precisava de um infectologista pra me acompanhar, ver sobre dosagens de medicamentos e acompanhar a Bruna ao nascer. Não achava em Goiânia nenhum que at

TRABALHANDO AS EMOÇÕES DA CRIANÇA

  Sabemos como é difícil explicar para as crianças sobre suas emoções e ajudá-las a lidar com cada uma delas. Ao mesmo tempo, é essencial trabalhar isso para o desenvolvimento. ⠀ O diário das emoções é um recurso terapêutico voltado para pais, cuidadores ou profissionais da educação e saúde que trabalham com o público infantil que ajudará nesse processo. ⠀ Para comprar acesse:  https://www.comecodavida.com.br/produtos/diariodasemocoes/

SOBRE O LIVRO "UMA DUAS", DA ELIANE BRUM

  Mãe e filha, uma duas, meio que indiferenciadas, amor e ódio, boa e má. Dentre tantas outras oposições complementares, Eliane Brum aborda a questão da maternidade de forma envolvente e sublime. É impossível escolher um lado, pois a todo momento somos convidadas a lidar com a contradição. ⠀ Nos deparamos com a realidade psíquica, ora da filha, ora da mãe. Nesse entre, amor e ódio, bondade e maldade, vida e morte, semelhança e diferença perdem sua delimitação e se tornam apenas um, ou uma duas.. “Como é possível amar e odiar ao mesmo tempo? É o que sinto por Laura, um amor que odeia ou um ódio que ama”. A autora escancara o que costumamos desconsiderar: aprende-se a ser mãe. Na brincadeira infantil, nas identificações, na incorporação dos papéis sociais… “E eu tive uma vida. E não tive uma mãe. Talvez seja por isso que eu não tenha sido uma boa mãe. Eu nunca soube o que uma mãe deve fazer”. Na ausência de identificação, na dinâmica perversa, nas palavras que violentam, na impossibilida

DA LICENÇA MATERNIDADE AO HOME OFFICE

  Estamos vendo um número crescente de famílias que estão tendo seus bebês durante a Pandemia da COVID-19. Após o período da licença maternidade, muitas mulheres voltam para seus respectivos trabalhos, em geral, cumprindo o regime de Home Office. Em um primeiro momento, parece ser algo mais fácil, afinal, poderá ficar em casa com o bebê enquanto trabalha. No entanto, a história não é bem assim, ao contrário, é um grande desafio. Ainda quando a licença maternidade termina, a mãe e o bebê continuam em um estado que chamamos de fusão emocional. É como se ambos fossem um mesmo corpo e o bebê depende desse contato para o seu desenvolvimento, portanto, mesmo não sendo mais um recém-nascido, a demanda continua lá. Então, como conciliar o trabalho que precisa de disponibilidade e concentração com os cuidados do bebê que necessita de atenção constante, em muitos casos, ainda podemos acrescentar os cuidados com a casa. Podemos perceber um avanço no sentido de que muitos pais estão vendo a criaçã

ANÁLISE DA SÉRIE 'BOM DIA, VERÔNICA'

Bom dia, Verônica é o mais recente lançamento da plataforma Netflix. A série brasileira retrata a trama de uma delegacia de homicídios na investigação de um abusador em série e de um serial killer. Longe de ser uma imitação norte-americana, a história se desenrola tratando a realidade brasileira de forma realista. Envoltos no suspense, sentimos a cada cena, o corte do real, a violência escancarada. De forma trágica e realista, a série gira em torno, principalmente, da relação entre a mulher e a violência no Brasil.  Só em abril deste ano, no início da quarentena as denúncias de violação aos direitos das mulheres, feitas pelo telefone 180, aumentaram 36% em comparação ao mesmo período de 2019. No enlace entre ficção e realidade, personagem e roteiro juntam-se para divulgar o telefone da própria Verônica, a escrivã que confronta o abusador sexual. Pelo (21) 3747-2600 mulheres vítimas de agressão podem buscar ajuda e receber apoio de especialistas. Já comecei o primeiro episódio impactada

O QUE É PARENTALIDADE?

  O que é parentalidade? O processo de parentificação se relaciona ao campo dos cuidados e trocas estabelecidas entre os principais cuidadores e a criança. Este processo também se inicia antes da chegada de uma criança. Vai se construindo a partir da transmissão consciente e inconsciente da história infantil dos adultos que farão função materna e paterna, de seus conflitos, da relação com seus próprios cuidadores. Tudo isso influencia a própria representação sobre a parentalidade. Por isso, a parentalidade não se restringe à gestação e ao nascimento de um filho. A chegada de uma criança produz uma mudança irreversível no psiquismo parental. Tendemos a considerar apenas os pais biológicos como responsáveis por facilitar o desenvolvimento de seus filhos nos níveis físico, psicológico e social. No entanto, a parentalidade pode ser desempenhada por outros adultos que sejam responsáveis pela criança. Assim, conceito evoluiu para o de “parentalidade compartilhada”, com a participação não só

SABIA QUE O RECÉM-NASCIDO JÁ POSSUI DIVERSAS COMPETÊNCIAS?

  A partir das descobertas sobre os aspectos sensoriais do feto e das inúmeras capacidades perceptivas e comunicativas do recém-nascido, inclusive os prematuros, o recém-nascido deixou de ser visto “como um pacote de necessidades e reações que espera passivamente os estímulos externos” ou “como se fosse um montículo de barro pronto a ser moldado pelo seu ambiente”, passando a ser considerado como um indivíduo bem organizado quando do nascimento, pronto para enviar sinais ao seu ambiente e, à medida que recebe respostas de quem o cuida, ele obteria um controle sobre suas reações, podendo, assim, participar dos eventos do seu ambiente e, com isso, aprender sobre si mesmo. “Pra que esses braços tão grandes?...” A pele é nosso maior órgão sensorial. O sentido do tato é acionado desde a vida fetal, quando os bebês são acariciados pelos tecidos e líquidos mornos que os cercam no útero materno. Os recém-nascidos respondem aos aspectos do tato, como temperatura, textura, umidade, pressão e dor